sábado, 2 de novembro de 2013

Burt Lancaster

Gregory Peck, Cary Grant, Gary Cooper, Tyrone Power... Qual mulher nunca sonhou com um destes atores de cinema? E este ano se comemora o centenário do maravilhoso Burt Lancaster.
E eu te pergunto, que mulher não sonhou em ser a Deborah Kerr só para ganhar um beijo apaixonado deste homem?



quarta-feira, 30 de outubro de 2013

Ele foi tomar um café e disse que volta já!

E não é que a paixão nacional já virou tema de música e de crônica? Pelas mãos dos nossos queridos e centenários Vinicius de Moraes e Rubem Braga podemos ler “Cafezinho” - uma divertida crônica de Braga sobre a nossa mania de protelar as coisas usando o café como desculpa -  e ouvir o saboroso  “Samba do café”, onde o poetinha  e seu parceirinho Baden Powell dão uma receita de como se preparar um  café perfeito, como só se faz  cá no Brasil!  Ouçam na voz de Ciro Monteiro.

O delicioso cheiro do café

Tem alguma coisa mais gostosa neste mundo do que cheiro de café sendo coado? Ah, que delicia a hora da merenda! Um bom café de coador acompanhado por uma deliciosa fatia de bolo de fubá cremoso ou do bolo mármore da vovó! E se a vovó estiver junto para lembrar de suas histórias dos tempos em que era vendedora das lojas Cisne, melhor ainda! Além de saborosa, a merenda fica mais que divertida!



quarta-feira, 23 de outubro de 2013

Apresentação de ontem em São Caetano

A nossa apresentação ontem foi muito especial. O pessoal do Sesc São Caetano, como sempre, foi muito gentil e o Mizael, técnico de som e luz que já nos ajudou outras tantas vezes, nos fez uma luz muito bonitinha e deixou o som perfeito! Que delicia que foi olhar para as carinhas das pessoas enquanto lembrávamos dos tempos do chá no Mappin!

quinta-feira, 17 de outubro de 2013

Roubando as memórias afetivas dos amigos...



Ontem, ao ver a divulgação da apresentação do nosso café, o meu querido amigo Babel Hajjar disse que na casa da avó dele não se fazia goiabada e que por ser filho de imigrantes, ele às vezes tinha que pegar a memória afetiva emprestada, uma vez que a dele ficou em outro país. Mal sabe ele que a querida Dona Celi, personagem de uma das histórias que contamos, ao se embrenhar por aventuras gastronômicas, foi parar justamente na casa dele para tomar um legítimo café árabe nas xícaras sem asas vermelho/douradas que só tem na casa dos Hajjar/Figueiredo. E que por causa deste café, ela se embrenhou pelas “terras das mil e uma noites” para provar o Homus, o Falafel, as dulcíssimas tâmaras e os deliciosos damascos. Este chancliche está lindo, mas ninguém neste mundo prepara um tão bom quanto meu querido amigo, em deliciosas reuniões muito esperadas na casa dele e da Rejane Figueiredo!


quarta-feira, 9 de outubro de 2013

terça-feira, 24 de setembro de 2013

Alfaiates de mão cheia no centro da cidade de São Paulo!

Domingo passado saiu uma reportagem na Revista da Folha sobre as 85 coisas que você não pode perder de conhecer no Centro de São Paulo. 
E uma delas é visitar os dois alfaiates que ainda resistem em trabalhar no centro e que atendem pessoas importantes , que às vezes se deslocam até lá só para visitá-los e mandar fazer, sob medida, ternos os mais elegantes!
Como boa saudosista que sou, adorei ler sobre os homens que nos idos de 50 e 60, passeavam pelo centro para encomendar finos ternos e camisas...
E os alfaiates de primeira que ainda resistem em fazer roupas sob medida para homens muito elegantes num mundo moderno de roupas chinesas mal cortadas, são o senhores Milton Silva, cujo ateliê, que recebe até governador do Estado, ainda fica numa galeria da Avenida São Luiz e José Cozzi, que faz roupas sob medida para renomados advogados e artistas de televisão e que tem seu ateliê na Coronel Xavier de Toledo.
Vale a pena passar lá só para dar uma espiadinha e vê-los, com suas mãos firmes, cortar os finos tecidos que se transformam em elegantes vestimentas!

quarta-feira, 18 de setembro de 2013

APRESENTAÇÃO SESC SÃO CAETANO EM 22 DE OUTUBRO

Os biscoitinhos já estão no forno para mais uma apresentação! Estaremos no Sesc São Caetano no dia 22 de outubro às 16 horas. Tire suas saias godê guarda-chuva do armário e venha relembrar os tempos da merenda na casa das avós, os flertes na pracinha da igreja matriz e celebrar a vida e o amor!

quarta-feira, 11 de setembro de 2013

Ter tia bisavó completando 100 anos é para poucas pessoas!Minha tia Clary sofreu com a família o crash da bolsa de 1929, mudou para Santos, foi professora, tomou muito bonde, passeou pela Barão de Itapetininga, viu Getúlio subir ao poder, leu nos jornais seu suicídio, morou no bairro da Lapa, aqui em São Paulo, casou, ficou viúva, teve filhos e netos e bisnetos, testemunhou todo o período da ditadura, a abertura política, ensinou sobrinhas a fazer crochê... Junto dela, Tia Ilse, que fez noventa e alguns e aproveita a vida como ninguém! Faz Yoga, sai com as amigas e ainda toma caipirinha na praia com a minha avó! Lembro como se fosse hoje dos suspiros maravilhosos da tia Ilse e de um dia com a tia Clary e a minha bisavó me dando uma maçaroca de lãs e linhas para que eu passasse a tarde com elas desenrolando nós e refazendo novelos.


E o café vai virar chá para celebrarmos os Tempos do chá no Mappin!

A Teakettle é uma deliciosa casa de chá ali na Chácara Santo Antônio. E o nosso delicioso café com biscoitos será transformado em chá com bolo para relembrarmos os tempos do chá no Mappin nesta charmosa casa repleta de delícias.

http://www.teakettle.com.br/

Os tempos em que o Mappin ainda nem era na Praça Ramos!


domingo, 1 de setembro de 2013

Nos apresentamos em Bragança Paulista sexta feira, 30 de agosto, com o nosso Postal á Rubem Braga, que fala sobre a relação de amizade do escritor Rubem Braga com o poeta Vinicius de Moraes. Recheada de crônicas divertidas e músicas do Vinicius, a apresentação foi uma delícia, com mais de 300 pessoas na plateia rindo e se emocionando com a gente! Logo logo postamos aqui algumas fotinhos!

terça-feira, 6 de agosto de 2013

os guarda-comidas do tempo da vovó!

Nos guarda-comidas das casas das tias nos sítios e nas fazendas, se escondiam biscoitos para meses, bolos mármore, doces de leite de cortar e um doce muito delicado e difícil de ser feito: quindins bem amarelinhos...


Lojas "A Exposição", para homens elegantes!




domingo, 28 de julho de 2013

Agora estamos no Facebook

E estamos fazendo postagens diárias, que também serão colocadas aqui e que farão com que vocês lembrem um pouquinho dos tempos da infância e da juventude! A primeira foto, é dos tempos do chá no Mappin, sim, diretamente de lá, do salão de chã do Mappin, cujas mesas eram disputadas por senhoras enchapeladas, normalistas da República e do Álvares Penteado, belas moças da Escola de Bailado da Prefeitura e professoras que ali iam comemorar seus aniversários de formatura.



A foto abaixo é de um anúncio de 1956: Juscelino Kubitschek era o presidente, Cauby cantava Conceição e a fábrica de soutiens Mourisco anunciava os soutiens Oasis, "para você ter um busto incomparável" 




segunda-feira, 22 de julho de 2013

DRAMATURGIA DA MEMÓRIA

Este ano decidimos criar uma oficina bem divertida para o pessoal da terceira idade: dramaturgia da memória, onde são vocês quem escrevem e encenam seus próprios textos!



Novos postais sendo enviados

Agora em agosto, nós apresentaremos "Um postal à Rubem Braga" em dois lugares. Esperamos que possam ir nos ver!

Sesc Santo André - dia 15/08/2013 às 18 horas
Casa de Cultura de Bragança -  dia 30/08/2013 - às 20 horas

sexta-feira, 1 de março de 2013

Da Paixão

Este texto que está na nossa apresentação "Café com biscoitos e estórias do tempo", é inspirado em "Valsinha", música de Vinicius de Moraes e Chico Buarque. Se pudesse, colocava o Ricardo tocando a Valsinha enquanto cada um de vocês lê o texto!


 No começo, ela tirava o vestido do armário uma vez por semana. Examinava com muito zelo. Não podia ter nenhuma mancha de mofo ou algo parecido naquele vestido de cetim rosa antigo, muito decotado! Se estivesse cheirando a guardado – relavava, repassava e
reengomava. E o vestido voltava para o armário.
No começo ele ficava bem à sua vista. Fora comprado para ser usado e não podia ficar no fundo do armário, como os trapos velhos de usar em casa.
 Com o passar do tempo, o vestido especial que esperava um convite foi indo cada vez mais para sua direita, dando lugar às peças novas de usar no dia a dia até chegar, sem nunca ter tido a sua estréia, ao lado das roupas velhas e não mais usadas. O vestido começava formar pequenos vincos, assim como o rosto da mulher, que cada vez menos se importava em cuidar da espera.
O vestido. Os vincos. Os silêncios.
Às vezes ela sentia muita vontade de romper com aquele silêncio que lhe era insuportável e falar. Mas falar o quê? Para quem? Ele nuca falava. Não, minto! Muitas vezes ele abria a boca: para reclamar, para maldizer a vida, sempre bravo, sempre neurastênico.
   O silêncio e a braveza sempre foram os companheiros daquela casa. E ela achava que a vida era assim mesmo. E toca para frente. Sem música, por que música também não se ouvia naquela casa.
   Mas um dia...
   Um dia ele chegou tão diferente do seu jeito de sempre chegar!
   Quieto como sempre, mas sem a braveza costumeira, sem lista de reclamações e pequenas raivas diárias. A mulher não entendeu. Mas também não perguntou. Estava desconcertada demais com o jeito com que ele olhava para ela. Ela sequer se lembrava deste tipo de olhar, não sabia se era bom ou ruim – não sabia se haveria uma explosão ou uma calmaria. Ele continuou a olhá-la. A mulher se sentiu intimidada, depois sem nenhum controle, seus olhos desceram para o chão, tão tímida ficou e em seguida se sentiu lisonjeada por que achou que aquela maneira de olhar, que ela nunca tinha visto... Ah! O modo como ele estava olhando para ela era um jeito muito, muito mais quente do que ele sempre costumava olhar...
   O homem, que costumava  ignorar a presença da mulher, naquele dia não a deixou sozinha nem um minutinho, e assim, de repente, de uma hora para outra, sem que ela pudesse jamais esperar... ele convidou-a para rodar.
   Um mundo de pensamentos passou por sua cabeça: Por que será que depois de tanto tempo? O que vestir, meu Deus? Será possível que ele esteja mudando? Sapatos altos ou baixos? Meu Deus, que ele esteja mudando! Meias finas? Será que ele ainda...
   E desta maneira atabalhoada, foi que ela se colocou bonita para o homem!
   Procurou o vestido especial, que a esta altura já estava na parede do armário. Sim cheirava a guardado, mas não daria tempo de lavar, então, paciência! Amarrou a fita de gorgurão na cintura, que já não era mais a mesma, mas ainda assim fina, e o decote assentou bem, embora parecesse menos ousado do que na época em que comprou o vestido.
   Estava se sentindo mui linda.
   Quando abriram a porta da frente o homem estava de braços dados com a mulher. Não se usava mais dar os braços daquela maneira, mas ele não percebeu e ela não se importou.
Em frente à casa havia uma praça. O casal andou até lá. Com muita ternura o homem abraçou a mulher. E começaram a se lembrar dos primeiros passos da primeira valsa que dançaram juntos. Firmes estavam, seguros dançavam. Um nos braços do outro valsaram, a princípio vagarosamente, depois mais rápido, mais rápido e mais rápido. E giraram, giraram, giraram, giraram... e dançaram tanta dança que a vizinhança toda despertou. E a felicidade era tanta que toda a cidade se iluminou. E holofotes da cidade desperta iluminaram o rosto da mulher.
   O homem olhou a mulher assim, iluminada, corada de tanto rodar, e teve fome. Muita fome.  A mulher, que nunca tinha preparado nada além de caldos e insossos pratos de cozido, desejou oferecer suas melhores iguarias. O homem então experimentou suas sobrancelhas. E cada um dos olhos da mulher se fechou. Ele beijou seus cílios e a ponta do nariz e o queixo...A mulher ofereceu seu pescoço seu colo, seus ombros. A dobra dos braços os cotovelos. E o homem beijou as palmas de suas mãos e os meios dos dedos e as unhas. Beijou suas costelas, suas ancas, cada vértebra de sua coluna. Recheou sua nuca, o meio dos seios, a barriga. Untou suas coxas, a dobra das pernas, mordeu sua batata, salpicou seu tornozelo. O homem se deliciou com redondos joelhos, umbigos e auréolas. Beijou seus dentes e suas gengivas.
E foram tantos os beijos loucos, tanto os gritos roucos como não se ouvia mais . Que o mundo inteiro compreendeu e o dia amanheceu em paz.


Um trechinho de poema do Vinicius de Moraes


Só para dar água na boca, um trechinho de um poema do Vinícius:

"Como te adoro, mulher que passas
Que vens e passas, que me sacias
Dentro das noites, dentro dos dias!"

quinta-feira, 28 de fevereiro de 2013

Nosso primeiro postal já foi entregue!

Na última terça feira estreamos o nosso Postal a Rubem Braga para o pessoal da terceira idade do Sesc São José dos Campos.
Foi uma apresentação deliciosa: Todo mundo cantando "A Tonga da Mironga do Cabuletê" com o Ricardo, se divertindo com a crônica sobre o Café, do nosso querido Rubem Braga e se emocionando com os poemas de amor do Vinícius de Moraes!
Uma gostosura com final regado a café e biscoitinhos amanteigados!


terça-feira, 29 de janeiro de 2013

Rubem Braga e Vinicius de Moraes

Este ano se comemora o centenário de Vinícius de Moraes e o de Rubem Braga. O primeiro, um poeta dos mais sensíveis, o segundo, um "cronista-poeta".
Então que eu e o Ricardo decidimos fazer uma homenagem à estes dois artistas maravilhosos, e criamos esta deliciosa apresentação "litero-musical", costurando as crônicas de Braga aos poemas e músicas de Vinicius.
E para completar, convidamos uma grande amiga, a atriz Daniela Schitini, para entrar nesta aventura poética!
um beijinho à todos, Janaina, Ricardo e Daniela

Apresentação sobre Rubem Braga e Vinicius de Moraes


terça-feira, 22 de janeiro de 2013

Feliz ano novo!

Novo ano começando e os biscoitinhos já estão saindo do forno!
Já estamos com a agenda aberta para novas apresentações!