quarta-feira, 9 de novembro de 2016

AS BRINCADEIRAS NO CAFEZAL

Na casa da fazenda dos meus tataravós, lá em Pirassununga, as brincadeiras eram no quintal! Um balanço pendurado em uma enorme laranjeira, bolinhas de gude rolando para lá e piões rodando para cá, bolas de meia lançadas ao ar e um jogo de amarelinha bem desenhado no chão. E haja perna para pular corda, e braço para pegar a manga mais alta lá da árvore, viu!

A minha avó gostava mesmo era de brincar no cafezal  - pé na terra molhadinha, o cheiro de jasmim das flores dos pés de café em setembro e cada um dos primos escondido atrás de um buquezinho branco que nem nuvem!

Ela sempre perdia as brincadeiras! Quando chegava a época da colheita, ao invés de se esconder, ela se distraía olhando as mãos dos colonos agitando as peneiras que lançavam aos céus grãos,folhas, terra e galhos, ficando, por fim,  limpinhas e recheadas de café.

Perdida nessa agitação mágica de mãos e peneiras, quando a minha avó sentia a aproximação do primo João, era tarde! Ele corria feito um não sei quê para chegar antes dela e ganhar a brincadeira! E lá ia a minha avó ter que “bater cara” num dos pezinhos de café, para depois sair procurando os primos escondidos no cafezal! Que tempos deliciosos!
´
Essa é uma das deliciosas histórias apresentadas em “Café com Biscoitos”, peça dirigida ao pessoal da terceira idade.

Para levar a nossa apresentação aos idosos que não nem recursos, nem acesso à cultura, peço a sua contribuição!


Por favor, visite a nossa página no Catarse!


AS BRINCADEIRAS NO CAFEZAL

Na casa da fazenda dos meus tataravós, lá em Pirassununga, as brincadeiras eram no quintal! Um balanço pendurado em uma enorme laranjeira, bolinhas de gude rolando para lá e piões rodando para cá, bolas de meia lançadas ao ar e um jogo de amarelinha bem desenhadinho no chão. E havia perna para pular corda e braço para pegar a manga mais alta lá da árvore, viu!

A minha avó conta que o que ela gostava mesmo era de brincar no cafezal  - pé na terra molhadinha, o cheiro de jasmim que saía das flores dos pés de café em setembro e cada um dos primos escondido atrás de um bouquezinho branco que nem nuvem! Mas ela sempre perdia as brincadeiras! É que quando chegava a época da colheita ao invés de se esconder, ela se distraía olhando as mãos rápidas dos colonos agitando as peneiras, que, lançando aos céus folhas, terra e pedacinhos de galhos, ficavam limpinhas e recheadas de grãozinhos vermelhos de café.

 Perdida nessa agitação mágica de mãos e peneiras, quando a minha avó sentia a aproximação do primo João, já era tarde! Ele corria feito um não sei que para chegar antes dela e ganhar a brincadeira! E lá ia a minha avó ter que “bater cara” num dos pezinhos de café, para depois sair procurando os primos escondidos no cafezal! Que tempos deliciosos, diz ela! 

Colabore com as nossas apresentações! Precisamos de você para levar mais café, biscoitos e deliciosas lembranças como as da história acima para mais grupos de terceira idade!


Visite a nossa página no Catarse!


AS BRINCADEIRAS NO CAFEZAL

Na casa da fazenda dos meus tataravós, lá em Pirassununga, as brincadeiras eram no quintal! Um balanço pendurado em uma enorme laranjeira, bolinhas de gude rolando para lá e piões rodando para cá, bolas de meia lançadas ao ar e um jogo de amarelinha bem desenhadinho no chão. E havia perna para pular corda e braço para pegar a manga mais alta lá da árvore, viu!

A minha avó conta que o que ela gostava mesmo era de brincar no cafezal  - pé na terra molhadinha, o cheiro de jasmim que saía das flores dos pés de café em setembro e cada um dos primos escondido atrás de um bouquezinho branco que nem nuvem! Mas ela sempre perdia as brincadeiras! É que quando chegava a época da colheita ao invés de se esconder, ela se distraía olhando as mãos rápidas dos colonos agitando as peneiras, que, lançando aos céus folhas, terra e pedacinhos de galhos, ficavam limpinhas e recheadas de grãozinhos vermelhos de café.

 Perdida nessa agitação mágica de mãos e peneiras, quando a minha avó sentia a aproximação do primo João, já era tarde! Ele corria feito um não sei que para chegar antes dela e ganhar a brincadeira! E lá ia a minha avó ter que “bater cara” num dos pezinhos de café, para depois sair procurando os primos escondidos no cafezal! Que tempos deliciosos, diz ela!

Colabore com as nossas apresentações! Precisamos de você para levar café, biscoitos e deliciosas lembranças como as da história acima para mais grupos de terceira idade!

Visite a nossa página no Catarse!


segunda-feira, 7 de novembro de 2016

UMA HISTÓRIA DE AMOR

Eu tinha uma tia que era adorável. Sorridente como ninguém, gentil e prestativa como poucas. O mundo desabava dentro dela, mas ela mostrava uma força, uma alegria e um otimismo que não sei de onde tirava. Tenho uma prima que também é assim. Essa minha tia casou bem jovenzinha com um homem que talvez não tivesse muita vocação para o casamento e entre idas e vindas, separações e retornos e desejos desesperados de mudanças que nunca vieram, ela se manteve com ele a vida toda. Sempre que eu ouvia a Valsinha, do Chico e do Vinícius, eu pensava nela – uma mulher que cercada por silêncios e mágoas, esperanças e desejos, guardava seu vestido contando com o dia em que seria convidada novamente para rodar. Quando comecei a escrever a historieta “Da Paixão”, uma das que apresentamos em “Café com biscoitos”, foi inevitável não escrever para essa minha tia. Acho que ela não foi convidada para rodar pelo tal marido como talvez tanto esperasse. Mas, quem sabe ela tenha ficado feliz com o outro final que preparei para ela. Você poderá conhecer essa história de amor e paixão colaborando com o nosso projeto de financiamento coletivo, que pretende levar essa e outras histórias para asilos e grupos de terceira idade! Visite a nossa página no Catarse!



quinta-feira, 3 de novembro de 2016

A PRIMEIRA AULA DE DANÇA AFRO BRASILEIRA DA DONA CELI

Quando o pessoal olha um bailarino dançando afro, logo pensa: “Ah, isso aí é muito fácil! Afinal, quem é que nunca bateu no peito mais forte e disse, Eu sou Ilê?”  Ledo engano, meus amigos! Juntar braços que voam para o alto com pés que vão para o chão e coluna que vibra rapidamente, é muito mais difícil do que se imagina. Agora, quem não se intimidou com essa sofisticação de movimentos e ritmos foi a nossa ilustre personagem, a Dona Celi. Um dia, ela estava espanando os móveis quando começou a ouvir uns toques de tambor na casa da vizinha e ,sem se dar conta,  começou a passar o espanador nos livros na mesma batida seca do tambor. Aos poucos, outros sons de diferentes tambores começaram a reverberar na sala da casa da Dona Celi, cujos pés, à essa altura, batiam no chão no mesmo ritmo dos tambores. Em um minuto, a dona Celi estava no meio da sala, espanando o ar e pulando que nem uma gazela e no outro, já estava na porta da casa da vizinha querendo saber o que era aquela batucada. E diz que foi assim que essa mulher baixinha,  gordotinha e de cabelos brancos que nem neve, começou a fazer aulas de danças afro brasileiras e não parou até hoje. E não pense que ela parou por aí não, viu! Mas você poderá conhecer mais as aventuras da dona Celi e ajudar a inspirar outras pessoas a seguirem seu exemplo e celebrar a vida, colaborando com o nosso projeto de financiamento coletivo, que pretende levar essa e outras histórias para asilos e grupos de terceira idade! Visite a nossa página no Catarse!

terça-feira, 1 de novembro de 2016

OS BISCOITINHOS DA TIA MARINA

OS BISCOITINHOS DA TIA MARINA
A tia Marina é a tia das guloseimas. Quando penso nela, invariavelmente me vem à lembrança os sonhos recheados que ela comprava para mim ou o melhor waffle com calda de chocolate do mundo, que comemos juntas em Santos quando eu tinha uns nove anos. Todo mundo na família sabe que a tia Marina é uma doceira de mão cheia! Da torta de leite condensado às carolinas recheadas de doce de leite passando pelo bolo de chocolate com brigadeiro e terminando na torta de coco (receita da minha tia bisavó, Hortência, que passou para a minha avó e depois para ela), tudo o que a tia Marina faz é de raspar as panelas e lamber os dedos. Mas as bolachinhas de goiabada são imbatíveis! Pedacinhos de goiabada cortados de forma delicada esperam sua vez de derreterem enroladinhos na massa levemente azedinha pelas raspinhas de limão - “a massa que eu faço é tão diferente da receita original, menina!” Quando os biscoitos saem do forno, ainda quentes, ela os passa no açúcar e voilà! A gente briga para comer as "goiabinhas" da tia Marina, do mesmo jeito que brigávamos pelo doce de leite com amendoim da minha avó. Mas isso já é outra história! Por ora, fiquemos com os cheirosos e saborosos biscoitinhos da minha tia, que serão servidos logo mais nas apresentações do Café com Biscoitos!

visite nosso projeto de financiamento coletivo no CATARSE!

terça-feira, 12 de abril de 2016

Nosso novo site

Agora temos um site novo e super bonito!
Dê uma olhadinha lá!

https://cafecombiscoitos.wordpress.com/