Quando o pessoal olha um bailarino dançando afro, logo
pensa: “Ah, isso aí é muito fácil! Afinal, quem é que nunca bateu no peito mais
forte e disse, Eu sou Ilê?” Ledo engano,
meus amigos! Juntar braços que voam para o alto com pés que vão para o chão e
coluna que vibra rapidamente, é muito mais difícil do que se imagina. Agora,
quem não se intimidou com essa sofisticação de movimentos e ritmos foi a nossa
ilustre personagem, a Dona Celi. Um dia, ela estava espanando os móveis quando
começou a ouvir uns toques de tambor na casa da vizinha e ,sem se dar conta, começou a passar o espanador nos livros na
mesma batida seca do tambor. Aos poucos, outros sons de diferentes tambores começaram
a reverberar na sala da casa da Dona Celi, cujos pés, à essa altura, batiam no chão
no mesmo ritmo dos tambores. Em um minuto, a dona Celi estava no meio da sala,
espanando o ar e pulando que nem uma gazela e no outro, já estava na porta da
casa da vizinha querendo saber o que era aquela batucada. E diz que foi assim
que essa mulher baixinha, gordotinha e de
cabelos brancos que nem neve, começou a fazer aulas de danças afro brasileiras
e não parou até hoje. E não pense que ela parou por aí não, viu! Mas você
poderá conhecer mais as aventuras da dona Celi e ajudar a inspirar outras
pessoas a seguirem seu exemplo e celebrar a vida, colaborando com o nosso
projeto de financiamento coletivo, que pretende levar essa e outras histórias
para asilos e grupos de terceira idade! Visite a nossa página no Catarse!
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