quinta-feira, 3 de novembro de 2016

A PRIMEIRA AULA DE DANÇA AFRO BRASILEIRA DA DONA CELI

Quando o pessoal olha um bailarino dançando afro, logo pensa: “Ah, isso aí é muito fácil! Afinal, quem é que nunca bateu no peito mais forte e disse, Eu sou Ilê?”  Ledo engano, meus amigos! Juntar braços que voam para o alto com pés que vão para o chão e coluna que vibra rapidamente, é muito mais difícil do que se imagina. Agora, quem não se intimidou com essa sofisticação de movimentos e ritmos foi a nossa ilustre personagem, a Dona Celi. Um dia, ela estava espanando os móveis quando começou a ouvir uns toques de tambor na casa da vizinha e ,sem se dar conta,  começou a passar o espanador nos livros na mesma batida seca do tambor. Aos poucos, outros sons de diferentes tambores começaram a reverberar na sala da casa da Dona Celi, cujos pés, à essa altura, batiam no chão no mesmo ritmo dos tambores. Em um minuto, a dona Celi estava no meio da sala, espanando o ar e pulando que nem uma gazela e no outro, já estava na porta da casa da vizinha querendo saber o que era aquela batucada. E diz que foi assim que essa mulher baixinha,  gordotinha e de cabelos brancos que nem neve, começou a fazer aulas de danças afro brasileiras e não parou até hoje. E não pense que ela parou por aí não, viu! Mas você poderá conhecer mais as aventuras da dona Celi e ajudar a inspirar outras pessoas a seguirem seu exemplo e celebrar a vida, colaborando com o nosso projeto de financiamento coletivo, que pretende levar essa e outras histórias para asilos e grupos de terceira idade! Visite a nossa página no Catarse!

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